Enquanto todos são outros
Eu sou apenas eu
Não quero ser outro
Que não pode sentir
Nem quero fugir
Do mundo ou do que sou
Pois sou um sopro de vida
Onde seres mortos tentam se manter vivos
Sou a queda anunciada
Onde se erguem Deuses de Barro
Sou o grito desesperado
Onde desaprenderam a falar
Sou a chama viva
No coração de quem já desistiu de amar
Mas o que querem de mim?
Além de verdade e sentimento
Rudeza e paixão
Amor e desprezo?
Mas no fim descobrem
Que nada disso fui ou serei
Pois não sou todos
Nem sou outros
Sou apenas eu
quinta-feira, 3 de maio de 2007
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2 comentários:
Muito legal o poema!
bacana mesmo andré...e acho que é por aí...sermos quem somos de verdade, sem mascaras,com personalidade...como vc, e seus textos...legal ver vc falando de amor, dessa maneira lirica...o proximo talvez seja ouvir sandy ou jr. já que os dois vc naum tolera mesmo...abraços!
Olha só, nem sabia que já tinha comentado nesse post...mas enfim não tem como reler seus textos e não se impressionar novamente. Acho que buscar ser você, é sempre o caminho mais bacana a se seguir por mais dificil que seja as vezes...Parabens!
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