Parasitando sonhos
Sorrisos alheios
Talvez um gole
De realidade
Talvez precise
Apenas dormir
sábado, 14 de junho de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
Língua morta
Língua morta
Ainda sente
O gosto da carne
Língua morta
Ainda fere
Por não ter razão
Língua morta
Ainda beija
O amor em vão
Língua morta
Ainda sangra
A palavra aberta
Pois o que há
Para ser dito?
Quando amentira
Fala por si.
Ainda sente
O gosto da carne
Língua morta
Ainda fere
Por não ter razão
Língua morta
Ainda beija
O amor em vão
Língua morta
Ainda sangra
A palavra aberta
Pois o que há
Para ser dito?
Quando amentira
Fala por si.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
O Verbo
de pois de meses de jejum, volto a escrever alguma coisa, espero q seja um bom retorno.
O calor do corpo
Não queima
A dor no peito
Mata
O que há de bom?
Quem dá o tom?
Lavar as mãos?
O sangue está no coração
O verbo se fez escárnio
A raiva vestiu-se de você
A cabeça pesa
Pela culpa
O prazer paga
Pela vergonha
O que há além?
O que te faz bem?
Sorriso amarelo?
Abraço apertado?
O verbo se fez ordem
A raiva armou-se de você
O calor do corpo
Não queima
A dor no peito
Mata
O que há de bom?
Quem dá o tom?
Lavar as mãos?
O sangue está no coração
O verbo se fez escárnio
A raiva vestiu-se de você
A cabeça pesa
Pela culpa
O prazer paga
Pela vergonha
O que há além?
O que te faz bem?
Sorriso amarelo?
Abraço apertado?
O verbo se fez ordem
A raiva armou-se de você
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Cego dos olhos
A verdade está
Nos olhos de quem vê
Sua vontade está
Na tela da TV
O que é você
Sem as palavras da boca?
O que você diz
Sem a etiqueta da roupa?
Quem sou eu
Para fazer o que quero
Quem sou eu
Para dizer o que quero.
Quero ser gente
Quando crescer
Quero ter fome
E sede de poder
Quero olhos que vejam
A beleza do mundo
Quero dar voz à garganta
Pois tudo o que sinto é muito...
Nos olhos de quem vê
Sua vontade está
Na tela da TV
O que é você
Sem as palavras da boca?
O que você diz
Sem a etiqueta da roupa?
Quem sou eu
Para fazer o que quero
Quem sou eu
Para dizer o que quero.
Quero ser gente
Quando crescer
Quero ter fome
E sede de poder
Quero olhos que vejam
A beleza do mundo
Quero dar voz à garganta
Pois tudo o que sinto é muito...
segunda-feira, 25 de junho de 2007
O espelho
Depois de uma longa pausa, volto a postar, esse é um texto que me veio à mente enquanto lia o livro Cabeça de Porco, que recomendo para todos, espero não ser mal interpretado com a parte do Cristo, apesar de não ser muito apegado em religião não quero de maneira nenhuma, ser o anticristo e falar bem de sua morte, mas não irei explicar extamente o que quis dizer para não estragar a poesia e interpretação de cada um, apenas estou justificando possíveis interpretações levianas, mas tá aí, espero que aproveitem:
Profecia que se auto cumpre
É o medo estampado na cara
É o tiro pela culatra
É a mão que atira e não afaga
O problema tem seu nome
Em suas mãos o meu sangue
Cidadania tem cor e sobrenome
Justiça não alimenta quem tem fome
Aquele corpo é só mais um
Aquela lágrima não é minha
Aquele corpo não é meu
Aquela lágrima é só mais uma
Matando Cristo 3x ao dia
Feliz pela imagem carregar a cruz
Apontar o dedo para o crime
Refletindo-se na TV e não no espelho
Profecia que se auto cumpre
É o medo estampado na cara
É o tiro pela culatra
É a mão que atira e não afaga
O problema tem seu nome
Em suas mãos o meu sangue
Cidadania tem cor e sobrenome
Justiça não alimenta quem tem fome
Aquele corpo é só mais um
Aquela lágrima não é minha
Aquele corpo não é meu
Aquela lágrima é só mais uma
Matando Cristo 3x ao dia
Feliz pela imagem carregar a cruz
Apontar o dedo para o crime
Refletindo-se na TV e não no espelho
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Escudo de Pedra.
Antes de iniciar este texto, tenho q agradecer ao Pink Floyd pela gravação do The Wall, que serviu como fonte para a escrita deste texto, e também indiretamente ao amigo Júlio Cezar Coelho que em uma conversa via Orkut me deu a idéia de "Vomitar" as idéias. espero que gostem.
No muro vejo pedaços
Imagens
Falsos sorrisos.
No muro vejo anúncios
Procura-se
Felicidade, viva ou morta.
No muro vejo gritos
Calados
Vomitados de tinta.
No muro vejo sombras
Marcadas
Com o brilho da Bomba.
No muro vejo sangue
Idéias
Que não formam Ilhas.
No muro vejo armas
Ferem (protegem)
Quem precisa se esconder.
No muro vejo tijolos
Tapam o Sol
Escondem o corpo
Estampam o mundo.
Com eles
Sinto-me seguro.
No muro vejo pedaços
Imagens
Falsos sorrisos.
No muro vejo anúncios
Procura-se
Felicidade, viva ou morta.
No muro vejo gritos
Calados
Vomitados de tinta.
No muro vejo sombras
Marcadas
Com o brilho da Bomba.
No muro vejo sangue
Idéias
Que não formam Ilhas.
No muro vejo armas
Ferem (protegem)
Quem precisa se esconder.
No muro vejo tijolos
Tapam o Sol
Escondem o corpo
Estampam o mundo.
Com eles
Sinto-me seguro.
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