ABSURDOS
Na força do toque
No corte do olhar
O seu rosto denuncia
O que sua boca não quer falar
Entre uma vida à toa
Entre a morte de heróis
O meu dia-a-dia continua
Entre o sonho e o despertar
Sem tempo de escolher
Entre o certo e o que todo mundo faz
Sem conseguir entender
Que sem a guerra não existe paz
Entre uma conversa à toa
Entre o suspiro final
Toda a nossa História
Vira enredo de carnaval
No peso das palavras
Na leitura do olhar
O seu corpo denuncia
O que sua boca só quer calar
Entre a ação e o discurso
Entre a vontade e o poder
O nosso dia-a-dia continua
Entre o absurdo e a lei
domingo, 25 de fevereiro de 2007
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Entrelinhas
Pecado original
Invenção
Pulso algemado
Chumbo quente
No coração vazio
Natureza morta
Concreto vivo
Colo materno
Culpa infantil
Quero dormir
Não posso
Viver acordado
Mãos cheias
De trabalho
Estômago vazio
De justiça
Quanto sangue
Nossa vida derramou
Quanta vida
Nossa História negou
Hálito de pólvora
Sai de sua boca
Luz radioativa
Ilumina seus olhos
O lucro do corpo
Não paga seu vício
A venda da alma
Não paga sua culpa
Verdade
Entrelinhas
Mais um
Entretantos
Invenção
Pulso algemado
Chumbo quente
No coração vazio
Natureza morta
Concreto vivo
Colo materno
Culpa infantil
Quero dormir
Não posso
Viver acordado
Mãos cheias
De trabalho
Estômago vazio
De justiça
Quanto sangue
Nossa vida derramou
Quanta vida
Nossa História negou
Hálito de pólvora
Sai de sua boca
Luz radioativa
Ilumina seus olhos
O lucro do corpo
Não paga seu vício
A venda da alma
Não paga sua culpa
Verdade
Entrelinhas
Mais um
Entretantos
Assinar:
Postagens (Atom)